Com certeza todos já ouvimos falar sobre essa antiga prática havaiana,
hoje com tantas abordagens e formatos, e que trata basicamente sobre o
perdão.
De certo também que todos gostaríamos de ser perdoados por algo que
fizemos, falamos ou pensamos do qual não nos orgulhamos muito, e
ainda, gostaríamos de conseguir perdoar definitivamente algo ou alguém
que nos feriu ou magoou, livrando-nos dessa dor ou desconforto de uma

Praticar Ho’oponopono, cujo significado é “fazer o certo do jeito certo”,
nos apoia de maneira simples e eficaz quando decidimos deixar para atrás
tudo que nos impede de avançar em direção à leveza e alegria de viver.
Ho’oponoopono nos ensina que somos todos parte da grande família
humana, carregamos desde o ventre de nossas mães memórias celulares,
que por sua vez carregam memórias de seus pais e antepassados que
carregavam suas memórias socioculturais e assim por diante, passado e
futuro vão se mesclando e se repetindo indefinidamente.
Estarmos juntos nesse planeta, hospedados por nossa querida Terra, um
minúsculo ponto nesse universo, habitando e interferindo positiva ou
negativamente, consciente ou inconscientemente, coletiva ou
individualmente nesse nosso habitat, o que nos torna corresponsáveis por
tudo que nos sucede e ao nosso planeta também. Somos cocriadores de
nosso futuro, nos agrade essa ideia ou não.
E é disso que trata o Ho’oponopono. Quando pronunciamos as frases:
Eu sinto muito
Por favor, me perdoe
Te amo
Sou grato
Ao dizer “Sinto muito”, reconhecemos que estamos sofrendo, que algo dói
muito dentro de nós, que está difícil, acolhemos nossa dor, assumimos a
responsabilidade por ela. Saímos da posição de vítimas e da reação contra o que ou quem quer que seja que nos feriu porque fica claro que se a dor
ou o incômodo está desconfortável em nós, cabe a nós a tarefa de
aprender a curá-los. Retomamos assim nosso poder, tirando-o das mãos
do opressor.
Pronunciando “Por favor, me perdoe”, dizemos a nós mesmos que agora
desejamos acertar as coisas, desejamos fazer o certo do jeito certo.
Pedimos perdão a nós mesmos por continuar a nos culpar e punir vezes e
vezes sem fim pelo mal feito, atraindo assim mais dor a fim de
continuarmos o ciclo de autoacusação e autopunição e
consequentemente, autodestruição.
Repetindo “Sou grato”, aceitamos oportunidade que essa dor nos trouxe
para agora poder libertar a nós mesmos e nossas memórias de
sofrimento. Percebemos a dor como aliada em nosso processo de
autoconhecimento porque nos revelou algo que necessitava ser curado e
por isso somos gratos.
E finalmente, dizendo “Eu te amo”, podemos nos aceitar exatamente
como somos: seres em processo contínuo de transformação. Conscientes
que não somos nem bons cem por cento do tempo e nem abomináveis
cem por cento do tempo. Vive em nós a maravilhosa condição humana
que nos dá o poder de escolher como vamos reagir ao que nos acontece.
Esse ser que habita em nós, amamos e aceitamos profundamente.
E assim é que essa preciosa jóia do Havaí pode nos transformar.
Ao escolhermos durante todo o dia repetir as frases “Sinto muito; Por
favor, me perdoe; Te amo; Sou grato” diante de dificuldades,
enfrentamentos internos ou externos, conscientes ou inconscientes, com
toda certeza a forma de percebermos e atuarmos no mundo se
transformará. Não fosse assim, essa maravilhosa ferramenta não teria
sobrevivido tanto tempo e chegado até nós.
Vamos? Cura a ti mesmo e o mundo será mais saudável também!!!!
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